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Partículas de plástico nas principais marcas de água

Partículas de plástico nas principais marcas de água – As principais marcas de água em garrafa estão contaminadas com partículas de plástico, que provavelmente vazam durante o processo de engarrafamento, revela um estudo realizado em nove países e publicado nesta quarta-feira.

Foram analisadas 250 garrafas de água no Brasil, China e Estados Unidos, entre outros países, em um estudo dirigido pela pesquisadora Sherri Mason, professora da Universidade Estadual de Nova York, em Fredonia.

As partículas de plastico foram encontrado em 93% das amostras, que incluíram as principais marcas, como Aqua, Aquafina, Dasani, Evian, Nestle Pure Life e San Pellegrino e até mesmo marcas nacionais

Há partículas de polipropileno, nylon e tereftalato de polietileno (PET). Em média, os pesquisadores encontraram em garrafas de um litro de água 10,4 partículas de tamanho médio de 0,10 milímetros.

“Acredito que venham dos processos de engarrafamento, e creio que a maior parte procede da própria garrafa, de sua tampa e do processo industrial”, explicou Mason à AFP. “Mas a água em garrafas de vidro também continham micro plásticos”.

Jacqueline Savitz, diretora para a América da Oceana, ONG que luta contra a contaminação dos mares, destacou que o estudo é mais uma razão para se limitar a produção de garrafas de plástico.

Como foi o teste

A pesquisa com água engarrafada envolveu a compra de embalagens de 11 marcas globais e de países escolhidos por suas grandes populações ou seu consumo relativamente alto de água engarrafada.

As marcas avaliadas foram:

  • Aquafina
  • Aqua
  • Bisleri
  • Dasani (coca-cola)
  • Epura
  • Evian
  • Gerolsteiner
  • Minalba
  • Nestlé Pure Life
  • San Pellegrino
  • Wahaha

Para realizar o teste, a equipe de Mason impregnou a água das garrafas com um corante chamado Nile Red, uma técnica recentemente desenvolvida por cientistas britânicos para a rápida detecção de plástico na água do mar.

Estudos anteriores estabeleceram como o corante adere a pedaços de plástico que flutuam de forma livre e os torna fluorescentes sob certos comprimentos de onda da luz.

No teste, os cientistas filtraram as amostras tingidas e depois contaram cada pedaço maior que 100 mícrons – aproximadamente 0,1 milímetro. Algumas dessas partículas, grandes o suficiente para serem manipuladas individualmente, foram então analisadas por espectroscopia infravermelha, confirmadas como plásticas e identificadas como tipos específicos de polímero.

De onde vem o plástico?

Uma vez que o estudo não passou do processo usual de revisão e de publicação de pares em um periódico científico, a BBC pediu a especialistas que o comentassem. Andrew Mayes, da Universidade de East Anglia, do Reino Unido, e um dos pioneiros na técnica do Nile Red, disse que o teste é uma “análise química de alta qualidade” e que os resultados são “bastante conservadores”.

Michael Walker, consultor do Government Chemisty (unidade de pesquisa que atua em disputas na área de regulamentação de alimentos no Reino Unido) e membro do conselho Food Standards Agency, que responde pela segurança alimentar no país, disse que o trabalho foi “bem conduzido“.

Ambos enfatizaram que as partículas de plástico abaixo de 100 mícrons não foram identificadas como plásticas, mas disseram que, uma vez que as outras opções não seriam esperadas em água engarrafada, poderiam ser descritas como “provavelmente de plástico“.

Uma questão óbvia é de onde esse plástico vem. Dada a quantidade partículas de plastico (polipropileno), usado nas tampinhas de garrafa, uma teoria é que o ato de abrir uma garrafa pode derramar essas partículas lá dentro. As empresas citadas negam | A BBC contatou todas as envolvidas onde a maioria delas já oficializaram um parecer.

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